O fim da parceira entre Neymar e a empresa americana Nike , que durava 15 anos, teria ocorrido em meio a uma investigação sobre um suposto ato de assédio sexual do jogador. As informações são do iG.
É isso o que garante o The Wall Street Journal, com base em documentos exclusivos obtidos pelo jornal. De acordo com a documentação, uma funcionária da empresa americana acusa o atleta de forçá-la a praticar sexo oral.
Ela relatou o suposto incidente a amigos e colegas em 2016 e protocolou uma reclamação formal em 2018, que passou a ser investigada pela empresa de material esportivo. O caso, segundo o jornal, teria ocorrido durante uma viagem de Neymar a Nova York.
Na oportunidade, ele se encontrou com o jogador basquete Michael Jordan. A suposta vítima afirma que o grupo comemorou na boate Up & Down e, ao final, funcionários do hotel teriam pedido a ela e a outro funcionário da Nike que ajudassem Neymar a entrar em seu quarto no hotel, porque ele estaria embriagado.
Segundo o jornal, ela afirma que quando foi deixada sozinha no quarto com o brasileiro, ele teria tirado a cueca e tentado forçá-la a fazer sexo oral. Ele ainda teria tentado impedi-la de sair e a perseguido nu pelo corredor do hotel.
Após contar aos superiores o ocorrido e como Neymar supostamente não teria cooperado com essa investigação, o contrato entre as parte foi quebrado.
Por meio de uma porta-voz, o atacante negou a acusação. “Neymar Jr. vai se defender vigorosamente desses ataques infundados se alguma alegação for apresentada, o que não aconteceu até agora”.
Vale lembrar que a Nike encerrou precocemente o contrato que mantinha com o jogador desde que o craque brasileiro ainda estava nas categorias de base do Santos. No papel, Neymar seria atleta da Nike até 2022, mas a marca optou, em agosto do ano passado, por quebrar o vínculo, sem dar explicações.
Neymar, então, fechou com a Puma, marca alemã de materiais esportivos.